O terceiro verbo da felicidade é o verbo SONHAR. Eu
conheci um homem a quem eu invejava e que depois passei a admirar. Ele
construía um barco no fundo de seu quintal. Depois do trabalho e da janta em
família, ele se recolhia à garagem e se envolvia completamente na tarefa de
medir, lixar, polir, ajustar e montar aquilo que, doze anos depois, seria o seu
barco. Como é leve o fardo de quem faz o que gosta, e eu invejava o brilho de
seus olhos e a certeza de que ele sabia assim ser feliz.

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